quinta-feira, 12 de março de 2009

Following the white rabbit...



“Ama-se, angustiadamente, o vestido pendurado da amante ausente. O vestido íntimo e caseiro. E haverá mais verdade na companhia de tal vestido (morto como um vestido) que, adiante, nos braços de uma nova mulher.
Os sentimentos das nossas constantes paixões!
Enlevo, carinho, generosidade, sacrifício.
Infelizmente, porém, por mais que se tenha feito para negá-lo, o verdadeiro amor é aquele que nos abrange e nos vence como um vício. Nunca se diga que o amor é fácil, antes de vivê-lo como um vício.”
(Trecho do diário do Antonio Maria)

Eu não nego, o amor como um vício é viciante.
Dói.... Mas também liberta!
Então muito melhor sentir tudo que há, do que estar vazio.
Entrei na alcova do coelho...
"Follow the white rabbit, Alice."

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