quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Morte às muriçocas!



Eu ODEIO esse bicho burro. Pra quem não sabe o que é esse infeliz, é o tals pernilongo pra vocês daí do Sudeste (todo mundo tirava onda com minha cara quando eu dizia muriçoca)
Que diabos esse bicho pensou que precisava ficar cantarolando no ouvido alheio enquanto o seu parceiro de crime lhe pica em algum lugar que está de fora das cobertas descuidadamente... Ainda mais nesse lugar que apelidei educadamente de "Inferno na terra sem mar" que a gente quer dormir peladão pra sentir a brisa e dormir em "peace and love". No inverno quando estamos quentinhos e livres delas embaixo do edredom elas nem dão as caras.
Putz, juro que se as muriçocas se comunicassem, eu diria:
Meu, dou o quanto de sangue eu puder, mas dá pra calar e me deixar dormir kct???
Que natureza perfeita é essa que inventa um sistema de ataque sacana desses??? Sei lá, que fossem inteligentes de uma vez e atacassem um banco de sangue, armassem uma gangue, sei lá.
Ódea.

Eu tenho um profundo prazer em eliminar uma a uma que cantou no meu ouvido em uma sede de vingança digna da Kill bill. E escutar ela caindo depois de um spray de veneno, diminuindo seu barulho infernal até chegar ao chão e espernear até a morte.
ZZZzzzz... zzz ... z...s.
Ou então com os barulhos de tecido molhado, que acordam a casa toda, atirando nos alvos dispersos nas paredes, bem pelas costas mesmo, aquilo se torna um motivo de vida ou morte. Vida minha e morte às muriçocas, claro.
Ainda há uma nova arma fantastique (ótima para alérgicos como eu) pra essas simpáticas e cantarolantes adversárias do sono tranquilo:
A raquete elétrica! É quando entra em cena o exercício máximo do sadismo, tem os botões deliciosos de On/off, vem em múltiplas cores, custa uma merreca... Daí você está deitado e fingindo dormir com a raquete ao lado da cama, e lá vem a fanática zunindo alegremente toda saltitante e A-HÁAA. Dzzi. Huahuahahau.

EU acabo por perder a noite me refestelando em vingança desenfreada, e depois de hooooras, muito suor, muito sangue (sempre o MEU), me sinto ao final de uma guerra...olho pro remédio pra dormir encima da mesinha... E noto que já não preciso mais dele.
Durmo como um anjo com sorriso na cara de quem ganhou a guerra.
Uaaaah.

Lilith.