quinta-feira, 30 de julho de 2009
Montanha russa
Olhem a problemática (tinha que vir da Espanha mesmo):
Os classificados de Madrid, estão lotados de pessoas trocando serviços. Neste momento, estão trocando um muy especial: serviços do lar!
Até aí nenhuma novidade, o problema é que os serviços de doméstica também incluem sexo!
Maior problema ainda: alguns simplesmente trocam casa e comida por serviços do lar e sexo.
Gente esse mundo tá pirando geral mesmo. Pensem comigo: trocar casa e comida por sexo e serviços do lar não é casamento??? kkkkkkkk. E se for bem paga, é prostituta?
A "função" feminina antes tão pré estabelecida, DESAPARECEU. Daqui a pouco não vai existir mais pré conceito de nada. Mulher do lar, amante, prostituta, frustradona, sapatona, bicha, cafetão, enfim. Não tem mais regras. Pode-se ser o que quiser.
Será que tem homens disponíveis pra fazer a função também? Deve ter, lógico. Imaginem só: a mulher se dá bem na vida, constrói uma casa da Barbie e vai nos classificados, pra resolver o resto. Sem preconceito.
Com esse embaralhamento de funções domésticas, sexuais, sociais e tudo o mais... Só posso concordar que o mundo vai virar uma androgenia totalizada. Mix, vitamina tutti frutti.
Quer saber? Sou caretona não, mas se a tendência continuar e as próximas gerações não descerem desse ônibus interplanetário maluco que a Terra tá virando, eu tenho medo meeesmo.
Tá, eu assumo que gosto de coisas equilibradas, dão segurança na vida, nos relacionamentos, em tudo. As regras e um pouquinho de caretice têm que existir.
Mas como sempre digo, o que é gostoso na vida é o contraste: de emoções, situações, etc. Se for linear demais seja pra loucura, seja pra caretice... Tem graça nenhuma!
Agora venhamos e convenhamos que a humanidade tá encontrando um meio SIM, de tentar equilibrar essas coisas, mas olhem o jeito que está... Olhando de uma forma dramática (e eu costumo ser dramática com tudo... rs), temos dois pólos, o crescimento de uma caretice enraizada de um lado (o crescimento vertiginoso da igreja evangélica é uma dessas vertentes de fuga das pessoas para uma vida dogmática) e por outro contrastando bruscamente com isso, o povo pirando geral e perdendo seus valores, justificando uma vida leviana, desregrada, auto (altamente) destrutiva. Muito oito ou oitenta...
Viva a montanha russa! Ainda acho o brinquedo mais divertido do parque de diversões! Mas o melhor é que tem hora pra descer...
Lilith Blue.
sábado, 25 de julho de 2009
Eu não acho mais. Encontro!
Eu vivi momentos tão estranhos nesses últimos anos.
Pensei que fosse amor e não era. Pensei que fosse raiva e também não era. Não fui nada nesses últimos anos. Só achei que fosse... Achei que sentia.
Como posso ter me enganado tanto?
Sempre fui tão segura de que caminho seguir.
Tudo voltou de uma forma que me assustou quando todos sentimentos brotaram juntos.
Nunca sofri tanto como em fevereiro deste ano. Sozinha, absurdamente sozinha. Mas precisava neh?
Achei que fosse morrer. De dor.
Quis morrer de verdade e esquecer de viver pois tem hora que cansa mesmo. Lutar o tempo todo cansa. Algum aspecto deveria estar no lugar. Mas não havia NADA no "lugar"...
"Estou desorganizando para me organizar". E para quê organizar se não puder desorganizar tudo de novo?
A baguncinha É produtiva.
Menos mal. Renato Russo dizia que "a disciplina é liberdade". Certeza que é.
Nesse momento sou somente disciplina. Atitude. Estou reorganizando.
O que me deixa louca de verdade é: por que certas coisas na vida lhe são apresentadas em momentos de desorganização? É pra perder tudo de novo?
Como posso amar alguém se não consigo ainda nem a mim mesma?
Mas eu ainda consigo... Como pode ser isso?
Estou morrendo aos poucos sem ninguém ajudar e ainda consigo me doar emocionalmente?
Eu sou um LEGO desconjuntado na mão de uma criança.
Não sei o que vou virar, mas sei que não poderia ser pior.
Para qualquer lugar que olho, só tenho enxergado a mim mesma desconjuntada. Pedaços de Bárbara. Pedaços de Lilith Blue, pedaços de Alice, pedaços de Marilyn Monroe, pedaços fêmeos no vácuo. Patches.
E sei que reconstruir isso, é pior do que quebra-cabeças de zilhão de peças.
Patches de sentidos. Patches de pele. Patchwork. Estou me formando como uma colcha de retalhos. Cheia de costuras.
Frankenstein. Ao final todos nós somos.
Por isso a juventude é tão invejada... Mas, sabe? As cicatrizes possuem sua beleza. Pois retratam como lidamos com a dor durante a vida. Temos que passar e aprender com tudo.
Estou tão marcada que por vezes queria nascer de novo...
O que me salva deste turbilhão é uma coisa tão simples...
Doação. Amor. Me entrego. A juventude está na inocência com que enfrentamos o que aparece no caminho.
À vida. Às pessoas. Dizem as pessoas cheias de cicatrizes que devo enlouquecer, me jogar, ficar com todo mundo que aparece, me retrair, pensando que isso é um conselho de preservação. Que nada. Isso preserva da dor? Preserva de sentir de verdade? Estamos nesse diabo de vida pra quê, cacete? Para "achar"? EU QUERO ENCONTRAR!!!!
Eu sou de um só homem. Eu sou de amigos. Eu sou dos meus bichos queridos. Sou da MINHA família. Sou de todas as plantas, e de todos os raios de sol do amanhecer e do entardecer.
Eu preservo minha inocência diante das coisas. Com a curiosidade de uma criança pequena.
Para isso precisa ser guerreira nesse mundo. Nossa!
E eu SOU.
Nem sabia o quanto...
Lilith Ultrabluetilics. rs.
Pensei que fosse amor e não era. Pensei que fosse raiva e também não era. Não fui nada nesses últimos anos. Só achei que fosse... Achei que sentia.
Como posso ter me enganado tanto?
Sempre fui tão segura de que caminho seguir.
Tudo voltou de uma forma que me assustou quando todos sentimentos brotaram juntos.
Nunca sofri tanto como em fevereiro deste ano. Sozinha, absurdamente sozinha. Mas precisava neh?
Achei que fosse morrer. De dor.
Quis morrer de verdade e esquecer de viver pois tem hora que cansa mesmo. Lutar o tempo todo cansa. Algum aspecto deveria estar no lugar. Mas não havia NADA no "lugar"...
"Estou desorganizando para me organizar". E para quê organizar se não puder desorganizar tudo de novo?
A baguncinha É produtiva.
Menos mal. Renato Russo dizia que "a disciplina é liberdade". Certeza que é.
Nesse momento sou somente disciplina. Atitude. Estou reorganizando.
O que me deixa louca de verdade é: por que certas coisas na vida lhe são apresentadas em momentos de desorganização? É pra perder tudo de novo?
Como posso amar alguém se não consigo ainda nem a mim mesma?
Mas eu ainda consigo... Como pode ser isso?
Estou morrendo aos poucos sem ninguém ajudar e ainda consigo me doar emocionalmente?
Eu sou um LEGO desconjuntado na mão de uma criança.
Não sei o que vou virar, mas sei que não poderia ser pior.
Para qualquer lugar que olho, só tenho enxergado a mim mesma desconjuntada. Pedaços de Bárbara. Pedaços de Lilith Blue, pedaços de Alice, pedaços de Marilyn Monroe, pedaços fêmeos no vácuo. Patches.
E sei que reconstruir isso, é pior do que quebra-cabeças de zilhão de peças.
Patches de sentidos. Patches de pele. Patchwork. Estou me formando como uma colcha de retalhos. Cheia de costuras.
Frankenstein. Ao final todos nós somos.
Por isso a juventude é tão invejada... Mas, sabe? As cicatrizes possuem sua beleza. Pois retratam como lidamos com a dor durante a vida. Temos que passar e aprender com tudo.
Estou tão marcada que por vezes queria nascer de novo...
O que me salva deste turbilhão é uma coisa tão simples...
Doação. Amor. Me entrego. A juventude está na inocência com que enfrentamos o que aparece no caminho.
À vida. Às pessoas. Dizem as pessoas cheias de cicatrizes que devo enlouquecer, me jogar, ficar com todo mundo que aparece, me retrair, pensando que isso é um conselho de preservação. Que nada. Isso preserva da dor? Preserva de sentir de verdade? Estamos nesse diabo de vida pra quê, cacete? Para "achar"? EU QUERO ENCONTRAR!!!!
Eu sou de um só homem. Eu sou de amigos. Eu sou dos meus bichos queridos. Sou da MINHA família. Sou de todas as plantas, e de todos os raios de sol do amanhecer e do entardecer.
Eu preservo minha inocência diante das coisas. Com a curiosidade de uma criança pequena.
Para isso precisa ser guerreira nesse mundo. Nossa!
E eu SOU.
Nem sabia o quanto...
Lilith Ultrabluetilics. rs.
domingo, 12 de julho de 2009
Liberdade fantasiada de Peter Pan.
A retirada por medo de pessoas, ou uma atitude divertida e lúdica como a de Peter Pan como uma forma de evitar a responsabilidade de fazer algo com a sua vida...
Em algum momento só nos leva a ter a certeza de que o valor da vida física é provisório e justificado apenas se ela permite que você viva seu amor...
Amor esse que se inicia por si mesmo, se descobrir sem amarras.
Depois é expandido aos outros que ficam ao redor de si.
Ao final para o mundo.
Etapas de uma liberdade completa e verdadeira.
"Wendy contou histórias a Peter, e ele a ensinou a voar.
Ele teve medo de crescer e sentir, e ficou com as histórias, enclausurado em sua idéia de liberdade. Ela voou para casa,e livre, voa quando quer e para onde quer, ganhando seu destino..."
Lilith Blue.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Funghi Sampa.
Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.
Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua diferenciação das plantas.
São heterotróficos e nutrem-se de matéria orgânica morta - fungos saprofíticos, ou viva—fungos parasitários.
Suas células possuem vida independente e não se reúnem para formar tecidos verdadeiros.
Os fungos são ubíquos, encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos, em geral. O vento age como importante veiculo de dispersão de seus propágulos e fragmentos de hifa...
Quando saio de Sampa, e volto... Aqui nessa cidade tem momentos em que sinto cheiro profundo de mofo. Em todo lugar.
O cheiro simplesmente não vêm de roupas e coisas. Vêm de algumas pessoas. Pessoas que são os próprios fungos. Quase vegetais. Nutrem-se de energia morta ou são parasitárias... Não se reúnem pra formar tecidos verdadeiros. Estão em todo lugar...
Este tipo de fungo eu ainda não conhecia tão de perto. Frustração e medo refletidos como arrogância e ataque. Falta de coragem pra sentir e amar, fuga desvairada da realidade. Sempre na superficialidade... E que fazem com que pessoas saudáveis adoeçam através deles.
Fungos.
Não gosto de cheiro de mofo.
Para acabar com ele, nada melhor que o sol. Luz. Calor.
Todo o mundo deveria curtir um raio de sol da manhã, espreguiçando como gatos, com um grande balão cheio de ZZZZZZzzzzzzz acima de suas cabeças.
let the sunshine in... in our hearts.
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